segunda-feira, 27 de abril de 2009

Filme: Sim, Senhor

Sinopse: Jim Carey é Carl Allen, empregado de um banco americano que após ter sido largado por sua esposa, não consegue aceitar mais nada em sua vida, dizendo não a tudo e a todos, principalmente a seus melhores amigos.

Certo dia, Allen encontra com um ex-colega de trabalho, Nick, que lhe dá um panfleto sobre um evento chamado “Yes”, onde as pessoas mudam completamente de vida ao dizer sim para tudo. Relutante, porém, vendo as circunstâncias em sua vida, Carl vai ao evento e a partir de lá não vai mais conseguir dizer não para nada (literalmente), o que irá mudar completamente sua vida e nos proporcionar muita diversão com as inusitadas situações vividas por seu personagem.

O filme é baseado em livro de Danny Wallace, um jornlista e produtor britânico que, durante 6 meses, respondeu sim a toda e qualquer questão ou proposta que lhe foi feia, anotando os resultados.

Se inspirando no filme a repórter Cida Alves, do jornal A Gazeta, passou a aceitar tudo que lhe era oferecido ou condicionado durante uma semana. A idéia, como no filme, era não deixar novas oportunidades escaparem.

Ao mesmo em que o "sim" foi o maior inimigo do seu bolso, dieta e agenda, ele também lhe reservou gostosas surpresas das quais se privava por pura preguiça ou mania de dizer 'não'.

Alguns depoimentos de Cida:

Para ficar mais um pouquinho

"Convite de festa com os amigos nunca fui de recusar mesmo. Assim como não recuso uma carona que me poupe o dinheiro do táxi - ainda mais depois do preju com a batida do meu carro. Mas na festa a qual fui num sábado desses, a pergunta "fica um pouco mais" sempre vinha depois do sim dado para uma carona. E assim as caronas foram indo, e eu ficando. Até que, enfim, alguém resolveu acabar com a festa quando ainda sobrava uma última caroninha para me deixar em casa. Mas, mesmo que eu tivesse que pegar um táxi, valeram a pena as horinhas a mais com quem não via há bastante tempo."

Para o paladar e a balança.

"Impressionante a quantidade de coisas de comer que nos oferecem durante um dia. De uma pessoa que não vê a menor graça em doces , passei a ser uma mulher com a bolsa cheia de chocolates e balas. Aceitei os 19 chicletes que me ofereceram. Uns com cores e formas inacreditáveis - além de tanto açúcar, que me deixava tonta. No restaurante, a pergunta fatal da menina do caixa se repetia todos os dias, para meud esespero: "Mais alguma coisa?". Respondia sim ainda pensando no que poderia pedir. "Um bombom", escolhia. A moça do caixa não tinha dó de mim. "Leva dois. Assim completa R$ 10,00". Em todos os almoços paguei mais e levei o que não queria. Por outro lado, reforcei minhas amizades. Passei a adoçar a vida dos coelgas de trabalho distribuindo chocolate pela redação."

Para salvar o tédio

"Nas minhas últimas horas de refém do "sim", num domingo no qual ameaçava cair toda a chuva deste mundo, meu telefone toca quando estou tirando uma deliciosa soneca: "vamos sair para tomar alguam coisa?" Em uma situação normal, perguntaria a minha amiga do outro lado da linha em qual país ela estava que não ouvia as trovoadas lá fora. Mas eu apenas disse: 'sim'. E tive uma tarde mais deliciosa que minha soneca - olhando o mar, batendo papo, tomando sorvete de danoninho e vendo a chuva que ameaçava cair ficar apenas na promessa. Acho que para se redimir de tudo o que tinha me aprontado até então, o 'sim' me salvou de mais um domingo entendiante em casa."

Para ter disposição.

"Em algumas manhãs, quando o corpo pedia 'pelo amor de Deus' por mais meia horinha de sono, levantei às 7 horas para caminhar na praia, a convite de uma prima. Confesso que a vista do mar e a sensação breve de não ser mais uma sedentária fizeram pensar em dizer 'sim' a esse convite mais vezes. Ainda estou pensando."

Para abrir o bolso.

"Outra série: o sim é um risco para as finanças. Emprestei dinheiro sem nem saber para quê - e ainda não recebi de volta - e dei esmolas como ninguém. Pelo menos a providência divina agui a meu favor, e as moças que vivem me ligando oferecendo milhares de cartões de crédito não deram as caras na semana do 'sim'. Ufa!!

Apesar do filme ser muita ficção e pensar que tudo em exagero é demais. Podemos tirar umas lições sobre isso. Todos nossos atos tem consequências, algumas boas outras ruins. As vezes por medo ou por acomodação deixamos passar oportunidades únicas. Mas também devemos saber quando dizer não.

Mas o difícil é saber o momento. Porque as vezes numa situação que achamos que deveríamos dizer não, algo que acontece para mudar nossa vida.

Um comentário:

Amanda disse...

Passei aqui pra te desejar ótima semana e te deixar um beijo!
Fly Amanda Matos
www.desabafoerecomeco.blogspot.com