terça-feira, 9 de novembro de 2010

Livro para Voar

Há um tempo atrás achei na internet um projeto chamado LIVRO PARA VOAR.

Um projeto para você libertar os livros que já leu.

Você pode pegar um livro nos postos de troca ou doar um livro seu que já leu e o "abandona" em algum lugar público. No livro, registrado no site, tem uma etiqueta dando as intruções básicas ara a pessoa que o encontrar. Ela lê, registra no site onde o encontrou e onde o libertará. E o "abandona" novamente para outra pessoa o encontrar e ler.



Você pode acompanhar por onde anda o livro que você libertou.

Amanhã libertarei o meu primeiro livro: Febre de Robin Cook, dentro do ônibus que uso todos os dias.

Já estou ansiosa pra saber se as pessoas darão continuidade. Os deixarei informados.

domingo, 7 de novembro de 2010

Sorteio Felicittá + Kit de Pincéis Prada



Participe no Keiloviska

sábado, 6 de novembro de 2010

Tudo o que Deus faz é bom!

Há muito tempo, num reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:
- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom!
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente coms eu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.
O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:
- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse om eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.
- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem!
O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.
Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrificios humanos para seus deuses.
Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso:
- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!
E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou afetuosamente dizendo-lhe:
- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira que foi? Logo você, que tanto o defendeu?
O servo sorriu e disse:
- Meu Rei, seu eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo nenhum! Portanto, lembre-se sempre:
TUDO O QUE DEUS FAZ É BOM!!


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Filme: Julie & Julia


Julie & Julia começa com uma cena emblemática, um episódio que marcaria de forma incontornável a vida de Julia Child (1912-2004). Ao desembarcar em Rouen, com destino a Paris, no final dos anos 40, Julia (Meryl Streep) tem sua primeira refeição em solo francês: um linguado tão espetacularmente bem preparado, tão cheio de manteiga, que quase a levou às lágrimas.
Do outro lado do Atlântico, décadas depois, Julie Powell (Amy Adams) tem um emprego monótono, um marido carinhoso (Chris Messina) e uma vida tão sem sobressaltos que chega a ser exasperante. Profundamente entediada e desesperada para fazer algo diferente ela cria um blog batizado de Julie/Julia Project - na vida real, inaugurado em 2003.
Para levar a cabo o projeto, ela se dispôs a preparar as 524 receitas de Mastering the Art of French Cooking, a bíblia da comida francesa traduzida às donas de casa americanas por Julia Child, e registrar no blog suas impressões.
Escrito e dirigido por Nora Ephron, uma das grandes sacadas do filme é justamente entrelaçar a história de Julia e Julie, apesar do tempo que as separa na realidade. A parte de Julia foi inspirada no livro de memórias My Life in France; a de Julie no livro Julie & Julia que começou como o blog citado aí em cima, em que a autora narra parte de sua vida, as delícias e os fracassos de tentar reproduzir alguns clássicos da gastronomia francesa, das receitas mais simples às mais trabalhosas, numa cozinha minúscula no Brooklyn.
O filme intercala a vida de Julia na França e a descoberta do que ela realmente gostava de fazer na vida, comer e cozinhar, com os percalços iniciais até chegar ao sucesso do blog de Julie nos Estados Unidos.
Bem resolvido e bastante divertido, Julie & Julia é um chick flick com potencial para agradar muito marmanjo, graças ao roteiro de ótima estrutura narrativa. De fato, uma das grandes qualidades do filme está no roteiro e na forma como foi possível equilibrar uma história mais rica e atuação igualmente mais empolgante, a de Julia/Meryl, com outra mais banal, com atuação apenas correta.
Embora Amy Adams tenha dado vida a uma Julie mais doce que a da vida real, Meryl Streep está impressionante. Ela conseguiu captar a essência da grandalhona de quase 1,90m de altura e voz de personagem de desenho animado - quem duvida pode tirar a prova em alguns dos episódios de The French Chef, programa de culinária da década de 60 estrelado pela Julia Child real, disponíveis no YouTube.
E nesse papel Meryl tem uma atuação grandiosa, em todos os sentidos, aliás. A produção usou vários artifícios para aumentar o 1,70m da atriz. Ela convence tanto no papel central, que, se a encontrasse por aí, diria: "Meryl, me faz um suflê?".

Cintia Bertolino
Minha impressão em Arrumando a Bagunça.